TAURINA
O consumo de apenas 1 g de taurina, independentemente do horário do consumo, mostrou um efeito benéfico no desempenho físico aeróbio e anaeróbio. O principal efeito ergogênico observado no desempenho aeróbico foi um aumento na capacidade temporal da execução de um exercício, enquanto que para a atividade anaeróbica houve uma melhor resposta de íons de cálcio durante a contração muscular.
J.C. Pereira, R.G. Silva, A.A. Fernandes, J.C.B. Marins. Efeito da ingestão de taurina no desempenho físico: uma revisão sistemática. Revista Andaluza de Medicina do Esporte, Volume 5, Issue 4, Pages 156-162. Viçosa MG. Brasil, 2012.
CREATINA
Um estudo realizado com o objetivo de demonstrar a eficácia da suplementação de creatina (CR) associada ao treinamento de força (TF) no tratamento da osteoartrite (AO) de joelho. Foram avaliadas mulheres entre 50 e 65 anos de idade com OA de joelhou nas quais foram suplementadas com CR (20 g/d por 7 dias e depois 5 g/d até o fim do estudo) ou placebo (PL) e submetidas a um programa de TF por 12 semanas. Os resultados demonstraram que houve significante melhora da capacidade física funcional aferida pelo teste de levantar e sentar em 30 segundos (desfecho primário) apenas no grupo CR (P = 0,006). Além disso, foi observado efeito de interação entre grupos. O grupo CR também apresentou melhora nos domínios de capacidade física funcional (P = 0,005) e de rigidez (P = 0,024) do Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC), no índice algofuncional de Lequesne (P = 0,01) e na massa magra de membros inferiores mensurada pela densitometria de dupla emissão com fonte de raios X (P = 0,04).
Júnior, Neves, and Manoel Tavares. Creatine supplementation associated with resistance training in women with knee osteoarthritis: randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Diss. 1Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina, 2011.
Euterpes oleracea (Açaí)
Em um estudo realizado em 2009 com o objetivo de avaliar o efeito antioxidante do extrato de açaí, bem como o desenvolvimento de formulações dermocosméticas para sua veiculação, verificou que a atividade antioxidante desse extrato etanólico não diluído apresentou-se melhor pronunciado em relação ao diluído e comparando-se as curvas obtidas, nota-se que a curva do extrato não diluído é muito próxima da curva do antioxidante BHT (controle). Ou seja, a veiculação do extrato obtido em formulações dermocosméticas aparenta ser viável e promissora, porém é necessário que o mesmo seja concentrado para que possa ter efetividade antioxidante na real concentração de uso nessas formulações.
Bottaro, M., & Gonçalves, G. M. S. (2009). Obtenção de extrato de açaí, avaliação do efeito antioxidante in vitro e desenvolvimento de formulações dermocosméticas para sua veiculação. Anais do XIV Encontro de Iniciação Científica da PUC-Campinas, 29, 1982-0178.
Autor: Farmácia Medicinal
Comentários